Sorte e Castigo

Desde que assisti ao filme Match Point (Ponto Final) do Woody Allen essa coisa de SORTE, ou da pessoa de SORTE não sai da minha cabeça! E SORTE é assim, se a pessoa tem, ela tem.Se ela não tem, ela não tem!

Ou seja, por mais que as situações sejam aparentemente desfavoráveis,prontas para acabar com a pessoa, se o o sujeito tem SORTE tudo se resolverá em favor dele! Por mais inacreditável que seja o arranjo das circunstâncias! (quem assitiu ao filme entenderá melhor esse preâmbulo!)

Claro, eu não pude pensar em outra coisa quando faltando 2 minutos para acabar o jogo Brasil e Austrália, o Parreira decide colocar o Fred. Imediatamente, o Galvão Bueno - o mais CHATO da Copa- resolve palpitar à la Lula e diz: " Pra quê colocar o jogador faltando 2 minutos? Colocasse ele antes Parreira!"

Pra quê, Galvão? Eu te respondo! Para provar a você que o CASTIGO vem a cavalo para quem duvida da SORTE e dos escolhidos que vivem sob essa força misteriosa!

PARABÉNS FRED! E CALA A BOCA GALVÃO!

PS. Essa foto roubei lá da Mana VB ! :-)

Cecília, eu e as "primaveras"

"Aprendi com a Primavera a me deixar cortar e voltar sempre inteira"

Cecília Meireles

Lembrei-me de Cecília porque minha "primavera" está bem próxima! Dos Ipês, porque Belo Horizonte está na época dos adoráveis Ipês-de-Inverno espalhados pela cidade!

Quanta sabedoria da natureza traduzida pela poetisa numa simples frase! Isso me fez refletir sobre essa coisa de idade, ou melhor, da renovação da idade a cada ano...

A cegueira natural da imaturidade - olha a madura falando,aí gente!- te faz encher o tronco de inúmeros brotinhos que sugam sua energia, não vão pra frente e você não os tira de lá! Permitir-se cortar é se libertar desses brotinhos desnecessários - e só o tempo e a experiência os fazem perceptíveis- para voltar inteira, composta de pedaços de memória de cada Primavera vivida!

Ah! Sempre aguardando a próxima poda, a próxima Primavera... Como num ciclo da natureza!

Viva a natureza!

PS. Estou verdadeiramente feliz em amadurecer na idade, na profissão, nas relações afetivas! Ser adulto até que é bom,né?!

PS. Ah! Viva Santo Antônio! Mesmo eu não me chamando Antônia, tenho certeza e fé que ele não me abandonará!